sexta-feira, 8 de julho de 2011
Reflexões
Um momento de fraqueza. Uma palavra mal entendida. A distância da pessoa amada. Os comentários alheios. O relacionamento de outras pessoas. Uma música outrora oferecida. Uma ligação esperada. O desejo de estar junto. A falta de carinho. A ausência de afeto.
Isso tudo machuca fácil um frágil coração, qualquer coisa mínima que se ouve ou se vê, se torna motivo para lembrar o que não deu certo anteriormente. A cena de um filme romântico te faz encher os olhos de lágrimas inesperadamente e involuntariamente. As lembranças vêm à tona. A esperança de que o momento anterior aconteça novamente.
O desprezo involuntário, chamado de racionalismo. Se mostrar racionalista, não significa necessariamente mudar o tratamento para com alguém, principalmente quando esse alguém foi quem se entregou e amou você, alguém que você jurou amar, nunca negando este fato, porém tentando fugir da realidade. Um amor pode até nascer instantaneamente, mas não morre facilmente, ou melhor, um amor verdadeiro nunca morre.
É fácil falar de amor, é mais fácil falar dele quando não se sente. Caso contrário as palavras vão surgir e o sentido ficará redundante, sem significação, sem explicação. Quando se ama alguém não há explicação, não há definição, simplesmente acontece, não coordenamos nosso coração, não escolhemos quem vamos amar.
Por isso, acredito que o amor de nossa vida seja escolhido por Deus e não por nós. Nem um nem outro é culpado disso ou daquilo, quando se possui amor de verdade as coisas fluem instintivamente, fugindo de nosso controle.
Portanto, chega um momento que o coração fica apertado, os olhos se enchem de lágrimas, as mãos gelam, um frio invade o estômago, as pernas tremem. Isso é o medo, mas o que o medo tem a ver com o amor? O medo de perder a pessoa amada, a pessoa que mais te compreende e mesmo distante se faz presente pelas lembranças.
Mas como se perde algo que não se tem?
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